Ele está trabalhando num livro sobre muitos dos jornalistas que conheceu, com quem tenha ou não trabalhado, nas últimas décadas desta profissão em extinção ou em transição.
“Todos me contam o que fizeram, vitórias, mancadas, chás de cadeira, furos, barrigadas, bastidores, pescoções, telefones eternamente sem linha, calandras visitadas por focas, enfim, o que aprenderam e viveram nestes anos todos e o que acreditam que o futuro reserva para gente mais ou menos parecida conosco, em ofícios que têm a ver com o nosso”, disse-me.
O projeto está em fase de apuração, próximo do centésimo depoimento, cada qual com pelo menos duas horas de duração.
Tive a sorte de papear com ele por 3 horas, uma conversa que rendeu diversas recordações adoráveis, muitas risadas, várias revelações de bastidores e sonhos-devaneios de como será o futuro da profissão e das ferramentas que usaremos para exercê-la.
Zé Sergio, de verdade, foi pra mim uma honra que tenha me incluído no rol dos seus entrevistados!
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