Viagens a Rússia, Cazaquistão (Baikonur), satélites e cuidando da Lua


Veja o vídeo em que conto história dentro de história: https://youtu.be/6eCzzuHPZFs



Em março de 2018, os Estados Unidos declararam partes da Lua como seu território:

PROTECTING & PRESERVING APOLLO PROGRAM LUNAR LANDING SITES & ARTIFACTS In accordance with the NASA TRANSITION AUTHORIZATION ACT OF 2017 Product of the OFFICE OF SCIENCE AND TECHNOLOGY POLICY MARCH 2018

https://www.whitehouse.gov/wp-content/uploads/2018/03/Protecting-and-Preserving-Apollo-Program-Lunar-Landing-Sites-and-Artifacts.pdf

O documento menciona essas preocupações territoriais no item “New Treaties”:

“Em geral, alguns estados podem ver uma tentativa liderada pelos EUA de proteger artefatos espaciais como um subterfúgio para garantir direitos indefinidos sobre o território lunar, e talvez até criar um mecanismo para ‘plantar a bandeira’ e reivindicar territórios adicionais no futuro sob o disfarce de preservação e proteção de sítios e artefatos lunares. Independentemente do mérito desses medos, o esforço poderia levar a uma reação contra qualquer nova proteção internacional e até mesmo minar as proteções legais existentes descritas acima. Finalmente, qualquer tentativa de criar nova lei internacional juridicamente vinculante sobre o espaço poderia minar o argumento dos EUA de que a atual lei espacial é suficiente e levar outros estados a buscar suas próprias iniciativas, algumas das quais podem não ser consistentes com o interesse nacional dos EUA. como uma proibição da extração de recursos espaciais”.

Mas neste outro documento “NASA’s Recommendations to Space-Faring Entities: How to Protect and Preserve the Historic and Scientific Value of U.S. Government Lunar Artifacts - Release: July 20, 2011” <https://go.nasa.gov/2HT7Lqo>, a NASA sugere uma lista de abordagens cuidadosas com relação às zonas de pouso das missões Apollo 11, 12, 14, 15, 16 e 17:

Página 12 (figura 2) - raio de 2.0 km [Distância de alvo do Touchdown de qualquer local histórico da NASA]
Página 18 (figura 4) - raio de 75m [Apollo 11]
Página 19 (figura 5) - raio de 225m [Apollo 17]
Página 21 (figura 6) - raio de 200m [Apollo 12]
Página 22 (figura 7) - raio de 200m [Apollo 14]
Página 23 (figura 8) - raio de 200m [Apollo 15]
Página 24 (figura 9) - raio de 200m [Apollo 16]

Será que essas regiões circulares podem ser consideradas como “território dos EUA”? Cabe a discussão?

Atenção para a interessante tabela nas páginas 54 e 55 deste documento, com vários links para fotos em alta resolução de equipamentos deixados para trás na Lua pelos americanos — um desafio divertido para aqueles que não acreditam que os homens de fato pousaram, caminharam e fizeram observações e experimentos científicos em nosso satélite natural.

Especial atenção para a “Fallen Astronaut sculpture/plaque” (Escultura/Placa do Astronauta Caído), à página 55, da qual eu nunca tinha ouvido falar antes. É uma história incrível por si só — leia-a na Wikipédia em português <http://bit.ly/2VxoqBS>, ou, se quiser mais detalhes, na versão tragoozida do inglês <http://bit.ly/2WbXlbv>.

Referência: Comentários no post do amigo Сергей Киривнёв (Sergey Kirivnev) em 2018-03-29 <http://bit.ly/30ywGoC> e post meu em 2014-09-17 <http://bit.ly/30xEaZ5>.

Fotos da viagem de 2012: https://photos.app.goo.gl/Ae7V8gKVvydR7ynS9

Fotos da viagem de 2013: https://photos.app.goo.gl/uCgNQbosQ7J8Cwng8

Visita ao Museu Gagarin, em Baikonur: http://bit.ly/museugagarin

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