A revista “VICE” se infiltrou em uma das maiores economias underground do mundo, abrangendo o planeta inteiro e se expandindo sem parar. Acompanhando as atividades ilegais de criminosos do Brooklyn, os repórteres mostram como funcionam as fraudes de cartão de crédito, em que apenas um dos criminosos chega a faturar US$ 3 mil por dia.
Máquina Embosser de 72 caracteres para cartões em PVC |
Resumidamente, eles pegam cartões de crédito roubados, raspam as informações e imprimem novos dados em alto relevo usando máquinas manuais Embosser (foto acima) ou similares — o novo número terá sido comprado na Dark Web usando Bitcoin e o nome do novo “dono” do cartão será o de um ajudante do criminoso. Depois de preparar meia dúzia de cartões para igual número de ajudantes, o grupo vai às lojas online ou às lojas físicas e fazem compras à vontade. Depois os produtos são trocados por dinheiro no mercado negro. Simples assim.
O principal criminoso entrevistado declara estar no ramo há pelo menos dez anos. Tem família, filhos e poupa a maior parte do que ganha.
* * *
Crime de rua e tráfico de drogas têm decaído nos últimos vinte anos. O comércio de drogas já é velharia para os novos criminosos. “É tudo lento demais”, diz um deles. A atividade quente do momento é fraude com cartões de crédito, ou “cracking cards”.
Estima-se que US$ 4 bilhões sejam roubados de contas bancárias mundo afora nesses esquemas. Mas os lesados são basicamente os bancos, pois o correntista que denuncia despesas indevidas em seu cartão é ressarcido.
O Brooklyn, em Nova York, é um dos centros de maior atividade desses criminosos.
Assista ao vídeo, que tem 14’42” de duração. O inglês é muito difícil de entender. Mas por sorte, o filme é legendado (em inglês mesmo). Talvez você, como eu, precise pausar várias vezes para acompanhar o texto e a fala.
Alternativa: YouTube
[Vice]
Nenhum comentário:
Postar um comentário