Para a identificação desses descendentes, o Governo do então Estado da Guanabara e a Superintendência do IV Centenário designaram e credenciaram o CBG (Colégio Brasileiro de Genealogia). O grupo de associados encarregado da tarefa levantou que aqueles que vieram com Estácio de Sá eram, em sua maioria, solteiros – como ele próprio. Só depois das intensas lutas que asseguraram aos portugueses a posse de terra, é que as primeiras famílias se estabeleceram no Rio de Janeiro, vindas em sua maioria de São Vicente.
O grupo de trabalho CBG identificou, então, 18 famílias como as autênticas primeiras povoadoras do Rio, com descendentes vivendo na cidade:
• Abreu
• Aleixo Manoel
• Alvarenga
• Azeredo Coutinho
• Barcelos Machado
• Botafogo
• Correia de Sá
• Cunha Tenreiro
• Fagundes Varella
• Freire, origem da Duque Estrada
• Grugel (Gurgel, por corruptela)
• Jordão Homem
• Mariz
• Muros, origem da família Costa Barros
• Rangel de Macedo
• Sampaio
• Viegas
• Villalobos
Todas essas são referidas nos livros de registro paroquiais mais antigos, datados a partir de 1616, das paróquias da Sé e Candelária, que contam, ainda, com mais de 100 outras famílias, chegadas depois e que a elas se entrelaçaram por matrimônio.
No dia 24 de julho de 1965, no Aterro do Flamengo, reuniram-se cerca de 1.500 descendentes desses povoadores, numa festividade grandiosa, com hino, músicas dos “velhos tempos”, autoridades, discursos e queima de fogos de artifício. E a cada um foi entregue uma medalha comemorativa e um certificado comprobatório da descendência.
Se você pertence a uma dessas famílias e tem interesse no tema, visite a página do CBG a respeito, mas eles só estarão emitindo novos certificados quando amansar a pandemia:
Minha mãe quando adolescente, foi com minha avó na cerimônia, onde receberam uma medalha e o reconhecimento. Muito legal ler a respeito!
ResponderExcluirSomos descendentes da família Lima e Silva (D.Caxias).