Letrinhas e linhas na cara: um insulto à nossa inteligência |
Bem, isso é impossível, gente fina.
Uma imagem que pode ser projetada numa tela, seja ela uma parede branca ou a cara de uma pessoa, é chamada em ótica de “imagem real”. Tente ficar de pé de frente para o facho de luz de um projetor de cinema ou de slides. Você consegue ver alguma coisa? Não. Você só vê fachos de luz. Não vê uma imagem.
Agora, quem estiver olhando para você, verá a imagem projetada no seu corpo ou na sua cara. Essa outra pessoa estará vendo uma “imagem virtual”, ou seja, a projeção de uma “imagem real” num anteparo — você.
Quem está diante de um computador daqueles antigos, com monitor CRT (de raios catódicos, como os das TVs antigas), ou diante de uma tela de radar também antiga, enxerga uma imagem virtual na tela do equipamento. Ela é resultante da projeção de um feixe de luz numa superfície, que é a parede do tubo de imagem. O que conseguimos enxergar é o lado de fora desse tubo de imagem. Essa imagem virtual, pela sua própria natureza, não pode ser projetada na cara de alguém de modo a fazer as letrinhas e números nela se estamparem.
Bem, isso é mais papo de gente dinossáurica, pois hoje em dia a maioria das telas é de LCD ou LED. De qualquer jeito, se você quiser dar uma relembrada no estudo de lentes em ótica, a parte da física que explica isso direitinho, clique aqui.
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