A barca Icaraí eu conheci e devo ter andado nela, mas as mais antigas acho que só minha avó andou. Aliás ela tinha muito medo de pegar a barca para ir ao Rio porque acho que teve péssima experiência de viagem em dias de chuva, mar agitado e vento.
Que bom te ler, Sandroca. Adorei. Sobre o medo da sua avó, plenamente justificado. Há uns 20 ou 30 anos conversei com um senhorzinho bem idoso e simpático. Ele me contou que morava em Niterói e ia trabalhar no Centro do Rio envergando terno de linho. E quando na travessia o mar estava alto, a barca — não me lembro o nome dela — furava as ondas. Mas como a proa era baixa, o vagalhão invadia o salão dos passageiros, varria o convés todo e ia vazar encachoeirado lá na popa. Quem estava sentado levantava as pernas para a onda passar por baixo dos bancos, movimento naturalmente acompanhado por um sonoro e animado “Ôôôôôô!” dos passageiros. Confesso: adoraria ter vivido isso :-) Beijos e saudades.
A barca Icaraí eu conheci e devo ter andado nela, mas as mais antigas acho que só minha avó andou. Aliás ela tinha muito medo de pegar a barca para ir ao Rio porque acho que teve péssima experiência de viagem em dias de chuva, mar agitado e vento.
ResponderExcluirQue bom te ler, Sandroca. Adorei. Sobre o medo da sua avó, plenamente justificado. Há uns 20 ou 30 anos conversei com um senhorzinho bem idoso e simpático. Ele me contou que morava em Niterói e ia trabalhar no Centro do Rio envergando terno de linho. E quando na travessia o mar estava alto, a barca — não me lembro o nome dela — furava as ondas. Mas como a proa era baixa, o vagalhão invadia o salão dos passageiros, varria o convés todo e ia vazar encachoeirado lá na popa. Quem estava sentado levantava as pernas para a onda passar por baixo dos bancos, movimento naturalmente acompanhado por um sonoro e animado “Ôôôôôô!” dos passageiros. Confesso: adoraria ter vivido isso :-) Beijos e saudades.
ExcluirBjs e saudades imensas também CAT.
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